Uma reunião de alguns trabalhos feitos no tema de Estudos e Pesquisas ao longo dos anos
Por diferentes motivos ao longo dos últimos anos, houve a necessidade de organizar alguns dados em busca de insights novos. Seja quando mantive uma pequena consultoria de comunicação e conteúdo – e me associei a outras empresas para criar pequenos estudos sobre o mercado – seja na rápida atuação que tive ao me envolver diretamente com compra de mídia e, portanto, com os resultados diretos das diferentes estratégias propostas, seja mídia tradicional, digital ou social.
A seguir apresento três trabalhos diferentes: um levantamento organizado com o portal B9 sobre as agências preferidas pelos profissionais de comunicação do Brasil; um raio‑x das condições de trabalho dos profissionais de mídias sociais feito em parceria com o portal Trampos.co; e um pouco do trabalho e dos insights gerados por dashboards criados sob demanda para diferentes clientes de mídia que atendi.
As agências favoritas dos profissionais.
O levantamento anual feito pelo B9 desde 2008 recebeu, em 2015, um incremento para entender melhor o perfil dos profissionais e suas vontades além de criar um ranking de grandes agências de propaganda. Avaliamos novas questões na versão 2015, como se agências especializadas e menores conseguiam atrair talentos das grandes, e se havia diferenças nas preferências por gênero, idade, região, identidade autodeclarada ou área de atuação (atendimento, planejamento, mídia, criação, tech, mídias sociais, produção, comunicação interna, etc.).
Foram ouvidos 3 895 leitores do portal, que reúne um grande número de profissionais de comunicação (ou que gostariam de se tornar) como público cativo.


O raio-x de quem trabalha com mídias sociais no Brasil.
Em duas ondas – 2015 e 2016 – juntei‑me ao pessoal do Trampos.co, portal especializado em vagas para os mercados de comunicação e tecnologia, para entender o perfil dos profissionais de mídias sociais. Ao ouvir mais de 1 000 profissionais de todo o país, pudemos compreender como estavam posicionados no concorrido mercado, quais questões valorizavam, se pretendiam trocar de emprego nos próximos meses e como consumiam informação, entre outros insights que compartilhamos com todo o mercado.
A pesquisa pautou eventos como o Social Media Week São Paulo, o Shared no Rio de Janeiro e veículos como o Meio & Mensagem.
Como medir o custo por clique da TV?
Um desafio dado por um cliente em 2019 levou à construção de uma análise profunda dos resultados brutos de uma plataforma digital cruzados com o plano de mídia offline.
Primeiro estudamos o padrão de pico de acessos após a veiculação de uma peça e estabelecemos quais sessões poderiam ser consideradas “vindas da TV”. Depois filtramos – entre as milhões de linhas de dados – as sessões e o consumo do produto no site e estabelecer os resultados com influência direta do plano de mídia e quanto cada resultado teria custado.
Para chegar a insights bem menos acionáveis, a equipe anterior gastava metade do mês para confeccionar um relatório mensal – tempo que derrubei para algumas poucas horas ao automatizar rotinas.
Ajustes nos planos de mídia baseados nos insights gerados levaram a um crescimento expressivo nos resultados medidos, suficiente para manter o levantamento ao longo dos meses seguintes e ampliar o investimento em mídias tradicionais.


Resultados e economia de tempo
50%
foi a taxa de aumento dos resultados observados em acessos e vendas nos primeiros meses de ajustes do plano.
15 dias
era o tempo gasto por mês com análises mais rudimentares em apenas um dos relatórios.
2-4 horas
foi o tempo que passamos a gastar por mês na confecção de todos os relatórios de todos os clientes.