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Entendendo a emoção da Linkedisney

Linkedin – que para sempre chamarei de Linkedisney, um mundo de fantasia.

Não é de hoje que comento que uma nova linguagem foi criada pelos usuários do Linkedin – que para sempre chamarei de Linkedisney, um mundo de fantasia – mas é preciso dizer que enfim entendo a emoção toda na rede social.

Veja só: devo ter ali uns dois mil contatos. É 10% do que tenho como base no Twitter. No entanto, o engajamento de duas postagens em tom mais emocionado que coloquei como teste renderam uma taxa engajamento, sem brincadeiras, de quase 10%. Para eu conseguir um número semelhante no Twitter, o Elon tem que estar de muito bom humor, já que o alcance das postagens tem sido bem baixo.

Mas é isso. Juro. Uma foto mais arrumadinha, um tom de agradecimento pelas experiências adquiridas, só uma pitadinha de cinismo (porque eu não me aguento) e muitos likes adquiridos.

Agora, tente postar algo no Linkedin como uma nota mais ácida ou umas linhas rápidas, descritivas e verá um engajamento que faria até o Facebook parecer que ainda entrega conteúdo orgânico por aí.

É emoção que o povo quer!

Ou biscoitagem, que é exatamente o que dá um bruto engajamento no Instagram, mas este é um outro papo.

Foto: Ian Schneider | Unsplash.

Por Luiz Yassuda

Autor deste site. Diariamente comentando os absurdos cotidianos lá no Mastodon (@luizyassuda@mastodon.online) e eventualmente nos podcasts O Alvissareiro e Braincast.