Estratégia Criativa

Para resumir uma história longa, ao longo da carreira eu acumulei cargos ou trabalhos pontuais em diferentes áreas da comunicação, com descrições de trabalho bem distintas. De modo que a pergunta “mas você faz o quê?” sempre era acompanhada de uma longa historinha das coisas que eu tinha feito que raramente explicava o que a pessoa queria saber.

De uns tempos para cá, no entanto, cunhou-se o termo Estratégia Criativa para designar este todo. Ainda bem, é um alívio,

Legal, mas o que é isso?

Bom, começa com a parte em que o profissional deve manifestar genuíno interesse por dados e pesquisas para evidenciar comportamentos, tendências e questões com as quais a comunicação deve dialogar. Desde pensar e executar a pesquisa a reunir diferentes fontes para tecer uma análise de cenário mais precisa. Nos dias mais atuais, soma-se a questão dos grandes volumes de dados e sistemas que permitam identificar os insights sem grandes percalços.

Quase relacionado, existe a necessidade de uma construção de repertório, de clássicos ao que está acontecendo por aí. O que as pessoas estão consumindo? O que as gigantes da tecnologia vão aprontar neste ano? Como as empresas estão resolvendo os seus problemas de comunicação? Como funciona a rede social do momento? Procurar nos exemplos as milhões de maneiras que existem para nos comunicarmos compõe uma parte importante do dia-a-dia de trabalho.

Tudo isso é necessário para se pensar nos conceitos, na estratégia. E também naquela ideia matadora que vai para a rua ou que pelo menos encanta numa concorrência e paga os boletos. Coisa que eu nunca acreditei que se faz sozinho. É coisa de time mesmo, com seu devido processo respeitado.

Enfim é necessário saber como cada parte da engrenagem de comunicação funciona. Saber como se compra mídia, como se faz a gestão de um projeto, como se faz um site, uma campanha digital, com influenciadores, como funciona o PR, como se organiza um evento, como funcionam as relações governamentais. Porque é assim que eu vou poder dizer que a estratégia tem chances de dar certo ou não.

Ao longo dos últimos 20 anos, eu trabalhei com planejamento em agências digitais, de mídias sociais e de guerrilha; analisei tendências de mercado em agências tradicionais; tive a minha própria empresa onde eu atendia o telefone, comprava a mídia, criava o conceito, escrevia o texto final e fazia o relatório final, entre projetos que eram campanhas, mas também aqueles que envolveram relacionamento com influenciadores, assessoria de imprensa, pesquisa, branded content e outros projetos especiais de conteúdo; tive o cargo de mídia numa pequena agência, mas o que fiz mesmo foi montar a sua área de inteligência de mercado; e enfim participo deste momento de transformação das agências de PR.

E se precisar saber mais detalhes sobre o que fiz e o que faço, acesse o meu Linkedin.

Fotos: Fotos de divulgação das campanhas e eventos mencionados, Eva Kristensen, Kaleidico e Choong Deng Xiang | Unsplash